segunda-feira, dezembro 29, 2008

Dorzinha

Tuas memorias seguem em mim.
Lembra quem de nos quis apressar as coisas?
Pra que? Pra depois desistir, pra depois esquecer, pra depois deixar ir.
Nao reclamo, so sinto.
Minha coragem se volta pra dentro.

ponto-de-visao

Discordo do que rompe, do que desiste, do que separa, do que assiste.
Quero manter o que é bom sempre, preservar o desafio, juntar, integrar.
Nao desfazer, nao dividir.
Nao desistir
Sempre agregar, sempre seguir.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

dia de chuva

Existe beleza em piorar as coisas? Em deixá-las mais complicadas, imprecisas, flutuantes, conflitivas? existe poder nisso? e amor? além da dor?

mergulho bem fundo até sentir a pressão
no ouvido, querendo romper
mas não tendo força suficiente porque é eficiente
ancorar a percepção

estrutura desmontante repetida a mais poder
compostura claudicante
renervosa
semercê

distribuo a plataforma
penso e canso no platô
redescubro a nova causa
sigo em busca do amor

o poder do amor goiano
o fazer amor baiano
envergar o soberano
disputar suor e cor

requebrar sem desengano
enganchar o envolver
sudorar por todo canto
se achar e se perder

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Saramago e a cegueira

“Estamos sempre mais ou menos cegos… Como custa tanto arranjar dinheiro numa emergência e, agora, de repente, saltam milhões! Onde estavam? Apareceram para salvar vidas? Não. Apareceram para salvar bancos”.

José Saramago, escritor.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Resumo

- Tu tá parecendo um padre.
- E tu tá igual a uma puta.