sábado, abril 10, 2010

no ato

e o instante é escrever, a debulhar e compreender o que não dá mais pra ocultar e eu não posos mais calar
não me interessa o acontecido eu olho em frente sem abrigo pra definir o que é feito com a mente limpa de umbigo
e inauguro o argumento
e atravesso a condição
e contribuo pro momento sem vontade ou salvação

agradeço o acontecido me toucou, fazer o quê?
vou em busca do contido do vivaldo do fazer
da lembrante reconquista que desperta o bel-prazer
da astuta revisita do contato de poder

eu contenho o firmamento a constância passageira
o mergulho na piada e sessão de rebosteira
esculacho o que vem sendo feito em conta do cuidado
se relaxo na exigência é pensando no outro lado

naquele que se faz virgem de viver e de saber
que abandona a estrutura e entra em pranto de verter
se arrepende do desdito repergunta pra dizer
que não quer saber mais disso encontrou mais um clichê

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